sábado, 12 de setembro de 2009

COBRIRE na CASACOR Campinas

Spa do Ecologista por Kátia Rodrigues de Almeida

Inspirado na arquitetura tradicional indígena, o ambiente apresenta peças originais de aldeias. Nas formas e no exuberante colorido das peças, o ambiente é composto de sapé, toras de eucalipto, piso de tronco, tranças e cordas de sisal. Sementes e especiarias convidam os visitantes com sua energia e poder. O chão é feito de fatias de árvores derrubadas por tempestades.


O ambiente onde nasce o Spa do Ecologista, na Casa Cor Campinas, fica na bordadura entre a área do antigo jardim projetado por Burle Marx e a vegetação nativa em recuperação. Um caminho sinuoso definido por paralelepípedos que se organizam em ondas de traçado livre, jamais paralelas, evocam a presença do traço do paisagista. Ao fim da caminho, no encontro do artista e a natureza, propomos a experiência de um pequeno abrigo de inspiração étnica.
A presença da etnia indígena brasileira é contemplada no traçado maior da construção inspirada nos princípios da arquitetura tradicional indígena, nas formas e no colorido exuberante do seu universo pictórico reproduzido nas colunas e utensílios domésticos e na incorporação de objetos artesanais à ambientação interna.
Toras de eucalipto, sapé, piso de tronco fatiado de árvores tombadas, sementes, especiarias, tranças e cordas de sizal compõem predominantemente o universo de materiais utilizados. A força do ambiente criado, que se mescla intimamente com a natureza oferece a experiência maior que o Sete Voltas, patrocinador do espaço, propõe aos seus hóspedes e amigos:
- Acolhimento do ser humano integral, comemorando e estimulando suas diferenças e diversidades.
- Acolhimento pelos seres humanos de todos os seres dos reinos mineral, vegetal e animal.
Operários são estimulados a acessar a alma artística no seu universo interior e trazer para o trabalho alegria e beleza.Os materiais são tratados com respeito, quase reverência e o olhar sobre eles é sempre de como podem participar em renovadas composições e harmonias, onde o belo é a face que se deseja para o mundo.
Acreditamos que essa seja a verdadeira alma da sustentabilidade: o olhar que não admite descartar e segregar diferenças e diversidades, que percebe e inclui todos os seres, todas as minorias, que não admite descartar no lixo o velho, que compreende e reconhece o permanente reciclar da vida e alcança através do sentimento artístico a plenitude da humanidade.

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